O que está acontecendo?
Ataques cibernéticos como o que paralisou a C&M e afetou instituições financeiras não são casos isolados. São sinais claros de uma nova era de riscos, onde a falta de governança tecnológica pode colocar em xeque toda a operação de bancos e fintechs.
Segundo o relatório IBM X-Force Threat Intelligence Index 2024, o setor financeiro foi o segundo mais atacado do mundo em 2023, com 18,9% dos incidentes globais, atrás apenas do setor de manufatura. O Brasil, por sua vez, está entre os cinco países mais atacados em tentativas de ransomware e invasões direcionadas ao ecossistema financeiro, segundo a Kaspersky.
Esses ataques não acontecem apenas “nos outros”. Eles acontecem aqui, agora — e são cada vez mais sofisticados.
O ponto crítico: ausência de governança tecnológica
O maior problema? Eles exploram justamente o ponto mais frágil das empresas: a ausência de uma governança tecnológica consistente.
O que significa operar sem governança de tecnologia?
Em termos simples:
- Falta de monitoramento contínuo dos riscos
- Falta de métricas formais sobre vulnerabilidades
- Falta de planos de contingência testados e atualizados
- Uso de soluções fragmentadas que resolvem partes do problema, mas não o todo
Empresas que operam dessa forma caminham às cegas. Acreditam estar protegidas porque fizeram um “pentest anual” ou possuem um antivírus atualizado, mas não têm um guidance de tecnologia que sustente a operação sob a ótica de risco, negócios e escalabilidade.
O impacto da ausência de um CTO experiente
Muitos empresários acreditam que uma ação pontual é suficiente. Mas a realidade é outra.
Um CTO experiente no mercado financeiro entende:
- Como alinhar tecnologia às práticas regulatórias do Bacen e normas ISO/PCI DSS
- Quais frameworks de controle e governança tecnológica são realmente efetivos para mitigar riscos
- Onde investir para gerar valor real sem desperdiçar recursos
- Como estruturar uma torre de controle de riscos tecnológicos que se conecta ao negócio
Sem esse nível de expertise, o que acontece?
- Contratações de soluções de segurança que não se integram com os processos da empresa
- Falta de rastreabilidade de dados e conformidade em auditorias
- Respostas reativas a incidentes que geram crises e prejuízos financeiros
- Perda de confiança de clientes e investidores em momentos críticos
No caso de fintechs, o risco é ainda maior: o mercado exige confiança, compliance e continuidade. Sem governança, não há espaço para crescer de forma sustentável.
O que vem a seguir no mercado financeiro?
Com o ataque à C&M, é provável que novas regras mais duras sejam impostas pelo Bacen e outros reguladores. Práticas e ritos tecnológicos que hoje são diferenciais se tornarão obrigatórios, e fintechs que operam de forma “descoberta” precisarão investir de forma consistente para se manter em operação.
As fintechs que não se anteciparem:
- Correm risco de multas e bloqueios
- Terão dificuldade de captar investimentos
- Podem perder mercado para players mais estruturados
- Podem ser forçadas a encerrar operações
O caminho? Governança tecnológica de verdade
Governança não é uma planilha com planos de ação genéricos. É um processo contínuo de monitoramento, análise, métrica e contingência.
Com a governança certa, sua empresa:
- Identifica riscos antes que eles se tornem crises
- Garante conformidade com reguladores e parceiros
- Cria um plano claro de evolução tecnológica, com foco em resultados e segurança
- Torna a tecnologia um ativo estratégico, não um ponto cego
Como a Workey pode ajudar?
No Marketplace da Workey, oferecemos CTOs as a Service com experiência real no setor financeiro, prontos para:
- Estruturar a sua governança tecnológica alinhada às necessidades do Bacen e do mercado
- Criar sua torre de controle de riscos e compliance de forma prática e orientada ao resultado
- Otimizar seus investimentos existentes, sem desperdícios, com foco em eficiência e continuidade operacional
- Preparar sua fintech ou operação financeira para os desafios do mercado antes que as novas regras se tornem uma urgência
Conclusão: Não espere pelo próximo ataque
Sua empresa não precisa ser a próxima manchete. Governança tecnológica é mais do que uma camada de segurança: é uma estratégia de continuidade e competitividade.
Fale com a Workey. Vamos juntos construir uma base tecnológica segura, inteligente e preparada para o que vem por aí.